Na inconstância que é a vida, constantemente me pego a questionar o porquê dos altos e baixos, a razão que faz pessoas que jurei serem eternas, se ausentarem da minha vida dando lugar a um vazio que jamais será preenchido... “É a ordem natural dela”, meu introspecto responde. “Sei que é! Está mais do que provado!”, retruco na esperança de que em questão de segundos ele vá dizer que tudo não passou de uma “pegadinha” do destino, que amanhã tudo será como antes e eu terei novamente dois “ombros-avôs” para que possa deitar, fazer planos e esquecer o quão difícil é a arte de viver. Mas não! Ele não desmente. E na constante inconstância, encontro-me com eles em pensamento.
Lorena de Souza Rocha
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