segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O luau e a lua

E foi assim que começou: um copo ali, um baralho aculá, o forró na vitrola, e a gente a bailar. Armou-se a fogueira, juntou a galera, “bye bye” timidez... me peguei a cantar!
Pessoal diferente, bonito à bessa, um frio que corta, mas a brasa esquentou. Eram timbres diversos, versinhos sem nota, mas o trem tava massa e até que animou!
Um pouco num nada se fez diversão, o violão tá tocando, faltou o modão... Sem ordem, sem rumo, eu vou escrevendo, pra fazer poesia, não tem mandamento.
A lua no céu sorria pra mim, me dizia contente: é por isso que eu vim! 
E foi bom ter tido a lua tão de perto em uma noite como aquela. Ela me apresentou anjos. Uns eu já conhecia, mas fingi que não. Não seria eu a autora de tamanha desilusão! Eram amigos, já eram de casa! 
 
A noite foi curta. 

Lorena de Souza Rocha

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